segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Chorando a morte de um dos homens mais amorosos que conheci na vida


Chama-se Caio Fábio D'Araújo.

Foi realmente um período de 40 dias no deserto. Fiquei daqui de Fortaleza acompanhando pelo site do Caio Fábio Filho, e a cada postagem dele ficava lembrando das poucas mas marcantes horas que em que tive o imenso privilégio de conhecer, ouvir, a beber da sabedoria imensa, pra não dizer imensurável que ele tinha. E ficava ali, olhando e imaginando como seria bom se o mundo inteiro pudesse ouvir aquilo tudo.

A cada notícia ou história que lia ficava dizendo: "É verdade, sim. Ele é desse jeito". E me ia nas lembranças.

Parece exagero? Não sei, mas arrisco, sim, dizer que posso dividir minha curta caminhada com Jesus em dois momentos: antes e depois de tê-lo conhecido. Perdoem-me todos, mas as referências mais humanas que tive de servos ainda não podiam alcançar a estatura daquele homem pequeno, mas gigante. O exalar do cheiro de Jesus, o imenso carinho, a tranquilidade e a intensa capacidade de fazer referência ao Evangelho em todo e qualquer assunto, usando de todos os tesouros da Palavra, que para ele, já não estava somente presa à Bíblia, nem gravada na mente pela força do intelecto; mas estava viva, muito viva pela extrema assimilação espiritual, a escolha do tesouro mais precioso, pelo conhecimento experiencial. Ah, vai ficar sempre em lembrança comigo...

Descrever é pouco, e não consigo. Não tenho como conseguir expressar... Quem lê, por favor, não entenda por exagero. Procure entender somente que existe realmente alguma coisa que senti ali, estando diante dele, que nenhum leitor vai poder mesmo entender. É coisa que só Jesus explicaria.

Pulou meu coração quando li o recado de sua morte. Passei a madrugada toda sonhando com ele, e sonhando que ele ressuscitava. Mas sei que isso não ficar preso às teias do meu sonho. Ainda o verei, meu amigo...

Chorei ao ver as fotos do sepultamento: "Foi plantada uma semente nesse chão".

O amor foi aprendido ali. Aprendi. Vi, toquei, abracei, beijei-lhe a carequinha...

Ainda o verei novamente. Ah, tenho essa certeza.

2 comentários:

André Luiz disse...

Eu acompanhei tudo a distância. Pelo site. Por emails e várias vezes acordei à noite com ele no pensamento. Nunca cheguei a ter um sonho. Mas me acordava com vontade de orar por ele.
Pedi muitas vezes que eu pudesse ter a mesma paixão pela vida, como ele tem.
Bandeiras à meio mastro, pois Deus deu vida incorruptivel à mais um dos seus filhos.

Anônimo disse...

bom comeco